Além da aplicação do cobre em tratamentos de saúde desde a antiguidade, o metal e suas ligas também possuem uma importante propriedade antimicrobiana, sendo mais eficientes que o aço inoxidável e a prata. Testes laboratoriais da EPA – Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos comprovaram que vários tipos de bactérias são mortas quando entram em contato com superfícies de ligas de cobre (latão, bronze e cobre-níquel).
Com base nessas pesquisas, a EPA concluiu que mais de 280 ligas com teor mínimo de cobre de 60%, se limpas regularmente e não revestidas, eliminam mais de 99,9% das bactérias causadoras de doenças no período de duas horas e que estes materiais sólidos podem ser usados em superfícies que são frequentemente tocadas, oferecendo uma segunda linha de defesa contra as bactérias.
Também foram realizados ensaios clínicos em hospitais nos Estados Unidos, Chile, Alemanha, Reino unido e Japão, onde superfícies de contato em ambientes de atendimento foram fabricadas com ligas de cobre antimicrobiano como porta-soro, ferragens de camas, mesas e portas, mobílias de quarto e banheiro, equipamentos médicos e outros itens próximos ao paciente. Nesses locais foi detectado que essas superfícies proporcionaram uma acentuada redução da contaminação microbiana, diminuindo também a possibilidade de infecções.
Para manter sua propriedade antimicrobiana, os produtos em cobre não devem ser pintados, envernizados, laqueados, encerados ou revestidos e, mesmo depois de repetidas abrasões feitas a seco ou com produto molhado, eles mantém as mesmas características, sem comprometer sua eficácia.